terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Relato do meu namorado!!!

Historia do diabetes à 4000 anos atrás .
Desde os primeiros relatos de sintomas que se podem atribuir ao diabetes, há quase 4000 anos, até a atualidade muito se desenvolveu no conhecimento dessa patologia, ao ponto de já terem sido feitos transplantes celulares no começo desse século para a cura da doença.

Os primeiros dados referentes ao diabetes conhecidos remetem à era egípcia: papiros encontrados no século XV antes do filho do homem já descreviam sintomas típicos da doença, porém sem nomeá-la. Entre os Hebreus várias práticas endócrinas foram relatadas. A partir desses relatos, suspeita-se hoje da ocorrência do diabetes gestacional, sendo que o aborto chegou a ser permitido nos casos em que a gravidez apresentasse risco para a vida da mamãe. No século IV a.C., registrou-se o sabor adocicado da urina de certas pessoas na Índia.

No entanto, a descrição de fato do diabetes só foi feita cerca de dois milênios depois, por um médico da região grega da Capadócia, nosso querido Areteu, por volta de 70 d.C.. Esse cidadão, que viveu numa Grécia dominada pelo Império Romano, caracterizada pelo alto grau de cosmo politização e alto sincretismo religioso, por ter acabado de sair do período helenístico, de domínio macedônio, e estar sob o governo golpista de Vespasiano.... Voltando ao diabetes... Pois é, esse cidadão observou quatro complicações nos doentes (lembrando que poli se refere a muito): polifagia (fome), polidipsia (sede), poliuria (urina) e poliastenia (fraqueza). Areteu também percebeu que quem tinha esses sintomas, quase sempre, entrava em coma antes de encotrar o Ades, vulgo morrer; era algo "grave e misterioso", pois, mesmo com a fartura de alimentos, a falta de energia era clara. Foi inclusive esse respeitadíssimo que deu o nome à doença de diabetes (que nada tem a ver com as chacretes do diabo). Diabetes, em grego, significa sifão, referência à notável poliuria.

Pulando 1600 anos e desprezando-se a Idade Média e o conhecimento extraocidental, como de praxe na ciência, na década 1670, o médico inglês Thomas Willis provou a urina de vários cidadãos que apresentavam os mesmos sintomas (o que não é recomendável) e descobriu que o negócio era "muitíssimo doce, cheio de açúcar", e deu o nome de Mellitus, referindo-se ao sabor de mel.

Segundo o Cânon da Medicina, de Avicena, em 1775, Dopson identificou a presença de glicose na urina, e Frank classificou o diabetes de duas formas: mellitus, ou vera, e insípida, sem urina doce. Em 1788, Cawley fez a primeira observação por necropsia em um diabético, e Jhon Rollo atribuiu causas gástricas à doença, conseguindo notáveis melhoras com um regime rico em proteínas e gorduras e com pouco carboidratos, e olha que ele nem sabia o que era beta oxidação e gliconeogênese! Somente em 1848 ocorreram os primeiros trabalhos experimentais relacionados ao metabolismo dos glicídios, quando foi descoberto o glicogênio hepático, motivo da aparição da glicose na urina, por excitar os centros bulbonares.

É fácil se perguntar "meu Deus, por que tanto inglês nessa história?". Mais fácil é lembrar que desde o século XV a Inglaterra era a grande credora da Europa e a potência econômica mundial. Agora, se você é tão determinista quanto este texto, deve-se lembrar da ascensão econômica da Alemanha após sua unificação em 1870. Pois bem, em 1889, dois cientistas alemães, Von Mering e Minkowski, descobriram que o pâncreas produz uma substância, ou hormônio que consegue controlar o açúcar no sangue. Em 1869, se buscava o suposto hormônio produzido pelas ilhotas de Langerhans; alguns cientistas estiveram muito próximos de achar, mas não conseguiram.
Em 1921, dois jovens canadenses, Banting e Charles Best, conseguiram isolar a insulina e demonstrar seus efeitos hiperglicêmicos, o que foi uma das maiores conquistas médicas do século XX, por ter transformado a vida dos diabéticos e ampliado o campo experimental e biológico para o estudo da doença e do metabolismo de glicídios.
O primeiro transplante de pâncreas com a finalidade de curar o diabetes foi realizado na Universidade de Manitoba, no Canadá, em 1966.

Em 2004, foi realizado o primeiro transplante de ilhotas de Langerhans para curar o diabetes tipo 1, no Hospital Albert Einstein de São Paulo. Hoje, um centro de excelência nessa área é a Universidade de Alberta, no Canadá. Mesmo assim, o líder de pesquisas nesse tipo de tratamento continua sendo o Brasil.




Mito ou Verdade, ervas contra a diabetes
É muito comum, no Brasil, a utilização de plantas e ervas no tratamento de diversas doenças, principalmente no interior. Por indicação de vizinhos e "comadres", ingere-se uma enorme variedade de chás, xaropes e garrafadas, a transmissão desse conhecimento empírico, através das gerações, com raiz, provavelmente, na tradição dos índios e dos escravos, merece apenas uma tímida curiosidade da ciência, fazendo com que pouco se saiba da verdadeira ação destes preparados. Com o diabetes não é diferente, tornando necessário a discriminação das substâncias que, verdadeiramente, tem uma ação efetiva como coadjuvante no tratamento. Isso quer dizer que, o tratamento com ervas não substitue a necessidade de acompanhamento por um profissional de saúde, mas exige que esse profissional não o subestime e tenha ciência de sua ação. Vamos listar as plantas mais utilizadas no tratamento do diabetes, acrescentando a seguinte informação:
-Bajerú conhecida como abajerú ou guajerú. Utiliza-se o chá (infusão) de suas folhas. Pesquisas realizadas,demonstraram ação hipoglicemiante significativa no diabetes tipo II.
-Café é o nosso conhecido café. Cozinha-se 4 gramas de grão crú para um copo (200ml) de água, para se tomar à noite. É hipoglicemiante.
-Lobeira também conhecida por fruta-de-lobo, usada pelos índios Xavantes. É um arbusto que pode chegar a 3 metros de altura e possui galhos com espinhos. É encontrada na região do cerrado, no nordeste e em São Paulo. Os frutos são amarelos, quando maduros, com a polpa amarelada e numerosas sementes. Ralar o fruto e colocar em água por 24 horas, coar, secar e transformar em pó (o macerado), usar de 1 a 3 gramas duas a tres vezes ao dia. É hipoglicemiante, e os estudos indicam ação nas células do pâncreas.
-Pata-de-vaca  A árvore mede de 5 a 9 metros de altura, requer solo fértil para se desenvolver e é encontrada com facilidade no sul do Brasil, à beira das estradas. Sua atividade hipoglicemiante foi estudada, pela primeira vez, em 1929, e doze anos depois, foi identificado seu princípio ativo. Em 1984, descobriu-se sua atividade reguladora da diurese. Usa-se o chá de suas folhas, preparado com 1 grama de folha seca para cada 250ml de água fervente. Toma-se uma xícara tres vezes ao dia. É hipoglicemiante e diurético, e o princípio ativo é uma glicoproteína.
-Pedra Ume Caá também conhecida como insulina vegetal. É um arbusto de médio porte, que cresce nas regiões mais secas da Amazônia e em outra partes do Brasil. Possui pequenas folhas verdes e flores vermelho-alaranjadas. Estudos comprovam sua ação hipoglicemiante, produzida pela melhoria dos parâmetros metabólicos da utilização da glicose. Foi demonstrada também a queda dos níveis de insulina no plasma. O chá, produzido pela decocção de suas folhas, é a forma de uso mais utilizada.



Fato Mundial
Acredita-se que existam cerca de 5 milhões de diabéticos no Brasil, hoje, sendo que metade não sabe que é portador da doença.  90% dos diabéticos são do tipo II, ou não dependente de insulina, 5% a 6% do tipo I, ou dependente de insulina, 2% do tipo secundário,ou associado à outras doenças e 2% a 3% do tipo gestacional, que é transitório e ocorre durante a gravidez. Entre os 30 e 39 anos de idade 2,6% dos brasileiros são diabéticos, mais ou menos uma em cada 40 pessoas. Entre os 60 e 69 anos, esse número sobe para 17,4% das pessoas, isto é  uma pessoa em cada 6 é diabética. Todos os diabéticos do tipo I devem usar insulina. No diabetes tipo II, uma em cada quatro doentes precisa da insulina para controlar a doença.
Metade dos novos casos de diabetes do tipo II poderiam ser prevenidos, simplesmente, evitando-se o excesso de peso e outros 30%, com uma atividade física compatível com a idade.
Filhos, irmãos, primos, sobrinhos e netos de pessoas portadoras de diabetes do tipo II tem de duas a seis vezes mais chances de virem a desenvolver diabetes, do que pessoas sem casos de diabetes na família. Isso significa que apesar de ter um forte componente hereditário, é possível que qualquer pessoa seja o primeiro caso de diabetes do tipo II, numa família.
O diabetes do tipo I aparece com mais freqüência entre os 10 e 14 anos de idade. O do tipo II tem sua ocorrência mais frequente após os 40 anos. Ambos os sexos possuem a mesma possibilidade de apresentar diabetes, em qualquer um dos dois tipos.
Essa doença é responsável por metade dos casos de amputação de membros, é a principal causa de cegueira adquirida (sem controle, em 15 anos, um quarto dos diabéticos se tornam cegos), e vai levar cerca de um quarto de seus portadores a desenvolver a perda da função dos rins após 15 anos de doença. Além disso, apesar de não se ter dados estatísticos, é responsável por boa parte das mortes causadas por doenças cardiovasculares. Daí, é possível se avaliar a gravidade do diabetes, e a necessidade de se usar todos os meios disponíveis em seu combate.

O QUE É O DIABETES

Como qualquer outra máquina, o corpo humano precisa de um combustível que lhe forneça energia, para poder exercer suas funções. A glicose é a sua principal fonte de energia. A insulina, substância (hormônio) produzida pelo pâncreas, órgão que fica localizado no abdomen, atrás do estômago, tem a função, entre outras, de transportar a glicose, do sangue para dentro das células, onde vai ser transformada em energia.
No diabetes, deixa de ocorrer esse transporte da glicose para dentro das células, por falta de insulina ou quando existe insulina, por perda desta capacidade de transporte. Isso faz com que se utilize de outros "combustíveis", como as proteínas e os lipídeos (gorduras), necessários para outras funções no organismo, ao mesmo tempo, eleva-se a quantidade de glicose no sangue (glicemia).
Esses dois acontecimentos são as causas de todos os problemas que os diabéticos sofrem. Simplificando, podemos dizer: a hiperglicemia leva à necessidade de eliminação da glicose excedente pela urina; por ser osmoticamente ativa, a glicose, força a eliminação de mais água que o normal, o que explica o aumento da quantidade de urina (poliúria), nos diabéticos, a perda excessiva de água é a causa da sede exagerada (polidipsia) dos doentes. O fato de não haver a queima da glicose, e a consequente falta de energia, leva o cérebro a interpretar como falta de alimento e causa o desejo de comer (polifagia). Esses são os principais sintomas do início do diabetes.
A hiperglicemia causa, ainda, lesões nas pequenas artérias do organismo, que são as origens das complicações do diabetes. Quando atingem as artérias da retina, podem causar cegueira (fato que acontece em 50% dos diabéticos não controlados em cerca de 10 anos); quando atingem as artérias dos rins, podem levar à insuficiência renal (mais comum no diabético do tipo I); quando atingem as artérias dos membros inferiores, causam perda da sensibilidade e facilitam a possibilidade de infecções e úlceras, no limite levando à gangrena e à necessidade de amputação; quando as artérias do coração são afetadas, ocorre a possibilidade de infarto agudo do miocárdio; e assim por diante.
A diferenciação entre diabetes do tipo I e II não é absoluta, mas em termos gerais:

  • o tipo I não tem um componente hereditário importante, costuma aparecer dos 4 aos 14 anos de idade, de maneira abrupta, com sintomas bastante evidentes, e, pela quantidade pequena ou nula de insulina, o tratamento baseia-se na aplicação desta em todos os casos. É a forma mais grave de diabetes.
  • o tipo II possui forte componente hereditário, costuma aparecer depois dos 40 anos de idade, aos poucos, com sintomas, a princípio, mascarados. Tem relação íntima com a obesidade e a falta de exercícios. A insulina pode estar presente em quantidades normais, ou até elevadas, fazendo com que apenas 25% dos casos necessitem dela no tratamento.
  • o diabetes gestacional é transitório, aparece apenas durante a gravidez, e costuma desaparecer depois desta, ainda que essas mulheres apresentem maior possibilidade de desenvolver diabetes que outras.

Diabetes visto de fora
Sempre escutei sobre a diabete mas na época não sabia exatamente  o que era.
Sabia só o básico quem é diabético tem que tomar insulina, não e nem imaginava que existia uma bombinha de insulina que fica no seu corpo pela vida toda.
No começo do meu namoro fiquei comedo, não por ela ser diabética, mas não sabia o que fazer se caso ela passasse mal, por causa de bebida ou se por acaso abaixasse a pressão dela  ou se ela entrasse em hipo.
Mas sempre fiquei interessado ela sempre me explicando, me deu um livro para ler eu fui entendendo mais sobre á diabetes e o que fazer.Hoje eu sei se ela acordar nervosinha ela esta em hipo ai tem que comer banana ou tomar uma coca-cola  porque acerta mais rápido.
Aprendi também se o lábio dela estiver totalmente roxo e estiver falando umas coisas molengas e estranhas lotar de açúcar na boca toda e na lateral.
Convivendo com ela descobrir que ela acorda bem cedo para comer algo pra não entrar em hipo mais tarde quando, estiver dormindo, então maioria das vezes que agente  esta junto eu acordo e faço um pãozinho com requeijão e um leite com chocolate em pó, para ela se alimentar e já corrige.
Hoje em dia sempre estou de olho, ela mexeu na bombinha , já estou do lado dela  esta tudo bem amor?quer alguma coisa? Quer coca ?
Acho que as vezes até irrita ela, mas não faço por mal só quero ajudar e saber como ela esta. Mando mensagem de sms pra saber se ela já almoçou ou comeu alguma coisa porque eu conheço ela muito bem e as vezes fica em casa sozinha e não se alimenta direito  come igual passarinho.
Ela me dizia  que demorou pra aceitar a diabete, eu sei que no lugar dela eu Tb iria ficar do mesmo jeito, mas  hoje pra ela é coisa mais normal e ela explica super bem  trabalha com isso ajuda os velhinhos ou adolescentes da bronca e eu tenho muito orgulho de você.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de trovões, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer.
Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!... ;)